domingo, 16 de março de 2008

ÉDIPO REI

considerações sobre a peça
A plausibilidade da peça que narrou a história de Édipo rei de Tebas, se deu principalmente pela capacidade de representação dos encenadores com destaque para Hémon, filho do rei, que tenta convencê-lo a invalidar a sentença que tinha declarado a Antígona, sua noiva. Em conotação com a mitologia grega, Édipo, na encenação,era filho de Láio. Sua mãe se chamava Jocasta. A tragédia nos mostra que quando Édipo ainda era criança, a sua mãe recebeu de um oráculo a previsão de que aquele menino seria uma ameaça à vida de seu pai Láio. Com isso, a mãe do garoto, logo trata de entregá-lo a um pastor que, por sua vez, seria incumbido da tarefa de exterminá-lo. No entanto, Édipo foi salvo por um outro pastor que lhe entregou a um casal. Tendo escapado da morte, ele consegue viver e crescer. Certo dia ele dirigia-se a Tebas quando, no caminho, encontrou com um homem em uma carruagem. Sem saber que era seu pai, briga com ele e o mata. Na continuidade de sua caminhada, já às portas de Tebas, ele encara outro grande desafio: para entrar na cidade, tem que vencer uma esfinge que persegui muito àquele lugar. Após vencê-la, Édipo entra na cidade e é proclamado rei de Tebas. Lá, casa-se com uma mulher, a esposa do rei, seu pai, que ele mesmo matou. Detalhe: ele não sabia que o homem a quem matara era seu pai, Láio; nem que a mulher, com quem casara, era a sua mãe, Jocasta. Com ela, ele teve dois filhos e duas filhas. Certo dia, seus dois filhos o expulsam da cidade e ele vai para o exílio na companhia de uma das suas filhas – Antígona – que o acompanhara até a sua morte. Esse mito constitui, de certa forma e com toda razão, o pilar central da psicanálise de Freud. É em cima dele que a obra do alemão vai ser estruturada. Também nos ajuda a entender melhor coisas referentes a afetividade humana, principalmente no que diz respeito à união entre laços parentescos, embora não indique a fonte,ou seja, de onde isso vem.

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