quinta-feira, 1 de maio de 2008

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PALESTRA DO MESTRANDO LUCIANO

Abordando, em geral, o tema Kant, Luciano (mestrando em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná), em sua palestra proferida junto à turma do segundo ano do mesmo curso e da mesma instituição de ensino, tentou mostrar de forma sucinta o modo pelo qual, na filosofia kantiana, o “belo” pode ser considerado como símbolo da moralidade. A estrutura da pesquisa do autor está organizada da seguinte maneira: divide-se em três partes; na primeira, a preocupação do pesquisador volta-se ao entendimento da noção de “analogia” e “símbolo” em Kant. Para tal, faz-se necessária uma abordagem da Crítica da Razão Pura, onde se constata que as analogias, de fato, não passam de regras que determinam as relações entre os fenômenos num tempo, reduzindo-os assim à unidade necessária da percepção. Em Kant, fenômeno é a coisa tal como se nos aparece e, do qual, pode-se dizer que nunca está presente no objeto em si mesmo, mas sempre na relação do objeto com o sujeito (Cabe lembrar que o fenômeno é inseparável do objeto). Na verdade, trata-se, portanto, de uma forma pela qual se pode organizar o mundo, de acordo com o palestrante. Já o símbolo, por sua vez, trata-se de uma leitura que fazemos do belo ao sublime, onde encontramos elementos que nos modificam moralmente. Para que isso seja compreendido de forma menos complexa, convém aqui estabelecer a definição do que vem a ser o “belo” e o “sublime”. Belo em Kant é o representado como objeto de uma satisfação universal e sem conceito. É, portanto, aquilo que é reconhecido sem conceito como objeto de uma satisfação necessária. Já o sublime, por sua vez, é aquilo que demonstra uma faculdade do espírito que transcende toda a medida dos sentidos (cf. G. Pascal). Desse modo, pode-se dizer (nas entrelinhas) que símbolo é o ato pelo qual eu apresento à razão aquilo que, por ela mesma, me é dado. E isso que ela mesma me da é universal na medida em que é necessário, no entanto, sem conceito – nesse caso. Na segunda parte da pesquisa, o autor quer compreender como o belo se torna símbolo da moral e, por fim, na terceira parte, ele analisa como se da a relação entre moral e sublime. Abordando, em geral, o tema Kant, Luciano (mestrando em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná), em sua palestra proferida junto à turma do segundo ano do mesmo curso e da mesma instituição de ensino, tentou mostrar de forma sucinta o modo pelo qual, na filosofia kantiana, o “belo” pode ser considerado como símbolo da moralidade. A estrutura da pesquisa do autor está organizada da seguinte maneira: divide-se em três partes; na primeira, a preocupação do pesquisador volta-se ao entendimento da noção de “analogia” e “símbolo” em Kant. Para tal, faz-se necessária uma abordagem da Crítica da Razão Pura, onde se constata que as analogias, de fato, não passam de regras que determinam as relações entre os fenômenos num tempo, reduzindo-os assim à unidade necessária da percepção. Em Kant, fenômeno é a coisa tal como se nos aparece e, do qual, pode-se dizer que nunca está presente no objeto em si mesmo, mas sempre na relação do objeto com o sujeito (Cabe lembrar que o fenômeno é inseparável do objeto). Na verdade, trata-se, portanto, de uma forma pela qual se pode organizar o mundo, de acordo com o palestrante. Já o símbolo, por sua vez, trata-se de uma leitura que fazemos do belo ao sublime, onde encontramos elementos que nos modificam moralmente. Para que isso seja compreendido de forma menos complexa, convém aqui estabelecer a definição do que vem a ser o “belo” e o “sublime”. Belo em Kant é o representado como objeto de uma satisfação universal e sem conceito. É, portanto, aquilo que é reconhecido sem conceito como objeto de uma satisfação necessária. Já o sublime, por sua vez, é aquilo que demonstra uma faculdade do espírito que transcende toda a medida dos sentidos (cf. G. Pascal). Desse modo, pode-se dizer (nas entrelinhas) que símbolo é o ato pelo qual eu apresento à razão aquilo que, por ela mesma, me é dado. E isso que ela mesma me da é universal na medida em que é necessário, no entanto, sem conceito – nesse caso. Na segunda parte da pesquisa, o autor quer compreender como o belo se torna símbolo da moral e, por fim, na terceira parte, ele analisa como se da a relação entre "moral" e "sublime".

sábado, 26 de abril de 2008

CONSIDERAÇÕES SOBRE O FILME O PORTEIRO DA NOITE Em grego Eros remete à noção de vida, enquanto que Thánatos à noção de morte. Dois campos opostos em choque constante. O primeiro luta pela sua continuidade, pelo seu ser, enquanto que o segundo, pelo seu vir-a-ser. Não obstante a isso, o filme “O porteiro da noite” mostra de forma clara e distinta a possibilidade de como e a partir de que se pode perceber a existência de certa harmonia entre esses contrários (vida e morte). O filme faz aparecer uma realidade (quase que inexistente) que se articula por cima da distorção dos fatos, de onde os mesmos passam a ser vistos a partir de outra ótica, (totalmente diferente daquela com a qual eram observados antes) o que altera os seus sentidos e significados. “O porteiro da noite” traz à tona a história de uma judia e um nazista no contexto da segunda guerra mundial, onde ela foi torturada por ele num campo de concentração. Tendo passado 13 anos após o término da guerra, eles se encontram novamente e – relembrando “simultaneamente” o vivido num passado, nem tanto distante – passam a viver uma intensa paixão recheada de muito erotismo. É quase inacreditável ver essa relação amorosa entre o nazista e a judia, principalmente para quem conhece bem a história entre esses dois contrates. O porteiro da noite é um convite para revermos nossas atitudes e aspirações. Faz-nos perceber também o complexo sobre o qual se tece os propósitos e ideais de cada individuo, principalmente quando o assunto se trata de relações humanas. A grandeza do filme reside, portanto, no ato dele mostrar que – entre o pequeno e grande; o fraco e o forte; o contexto e fato; o oprimido e o opressor; o torturado e o torturador, enfim, entre o judeu e o nazista – há uma possibilidade de harmonia, onde tudo possa ser diferente, desde que se lute por isso. Convém aqui ressaltar que uma coisa é o filme, outra coisa é a realidade. Mesmo que o primeiro se teça por sobre aquilo que no segundo é dado, ele não traz em si a noção de real, mas sim a noção de possibilidade. O real é aquilo que já está dado; a possibilidade é aquilo que pode ser mais ainda não é. A harmonia que (no filme) reina entre os opostos, no real se traduz em utopia. E é o desejo de “tudo” ser diferente a partir dessa realidade utópica que instiga à descontinuidade e a ruptura daquilo que já é dado, para que, somente assim, se possa ter algo novo em se tratando de paz entre os humanos. É justamente essa a proposta do filme.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Considerações sobre o filme "A VIDA DE DAVID GALE"

Vivendo num mundo completamente marcado pelo antagonismo de idéias onde prevalece sempre a do mais forte em detrimento da do mais fraco; Vivendo numa sociedade de caráter pluralista, carente de singularidade (como é o caso da de nossos dias) David Gale é – no filme – mais uma vítima de um delinqüente e psicótico sistema político muitas vezes cego à verdade, todavia, atento à aquilo que é ilusório e, desse modo, apto à disseminação da ideologia por quase todos os campos da vida social. O objeto de analise do filme é a questão referente à pena de morte, nos Estados Unidos da América e, de modo mais restrito, a sua aplicação no Estado do Texas onde as execuções são mais constante que nos demais. Tratando especificamente desse tema polêmico, o filme assume como característica relevante a tentativa de mostrar como a pena de morte pode, não somente, não resolver o problema da violência e da criminalidade, como também contribui para que a justiça seja falha, incorrigível, deficiente e cega mais do que já é. Isso se dá à medida que a pena de morte impede a justiça de si corrigir, pois morto não fala e a vida longe de ser já não é mais. O filme quer mostrar a falibilidade da pena de morte, ao mesmo tempo em que aponta para essa forma de combate como própria de paises falidos e ineficientes (em se tratando de justiça) que, mergulhados num profundo abismo de incoerência, irresponsabilidade e corrupção, agem de tal, forma a tirar a vida de seus cidadãos a preservá-la. Como dizia o conde Carlos Sforza, há dois tipos de combate: um pela força e outro pela inteligência. O segundo é próprio dos homens, o primeiro, dos animais. Infelizmente nos Estados que tem a pena de morte, como também em outros que não tem, o primeiro caracteriza-se pelo excesso, ao passo que o segundo, pela escassez.

La vida de David Gale - Clase de filosofia

CONSIDERAÇÕES SOBRE O FILME FILHOS DA ESPERANÇA

Instigando à reflexão sobre a situação atual em que se encontra a humanidade, o filme aponta para a necessidade de uma mudança imediata no que diz respeito a atitude do homem. O problema da infertilidade (em se tratando da esterilidade da mulher – mulher no sentido geral do termo) é simbólico e significa a possibilidade de um estágio no qual a humanidade entraria em extinção. Esse itinerário para o fim seria, portanto, causa de uma estabilidade dos regimes políticos, todavia, negativa. Pois, dada a decadência desses sistemas, da-se também a sua incapacidade de agir benignamente em beneficio da humanidade objetivando a sua continuidade. Esperança, nesse contexto, é sinônimo de motivação, por onde a mudança deve ter o seu inicio. Ter esperança, no que a isso diz respeito, é acreditar na possibilidade de um futuro melhor, desde que algo diferente e bom ao homem passe a existir. O filme é, portanto, uma crítica a toda a ação política que não esteja preocupada com a constância da vida humana.

NATUREZA HUMANA E OS FINS DOS DEVERES EM KANT

PROJETO DE FILME COM ENFOQUE FILOSÓFICO

-TEMA: FILOSOFIA DA MULHER -AUTORES DE REFERÊNCIA: 1. Hannah Arendt – Política 2. Edith Stein – Fenomenologia existencial 3. Sigmund Freud – Ética: valores existenciais 4. Michel Foucault – Cuidado de si -CAPÍTULOS TEMÁTICOS: · Mulher e política · Mulher e existência · Mulher e ética · Mulher e cuidado de si -OBJETIVO GERAL: Ø Pensar a mulher, seus problemas e conquistas a partir de algumas perspectivas filosóficas. -OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Falar da mulher e sua ligação com temas práticos de sua vida: existência, política, ética, cuidado de si; Demonstrar que à mulher pertence sua própria vida, bem como o modo de ela se relacionar como a sociedade, como o próximo e consigo mesmo. -CRONOGRAMA: § Até 21/Abril: pesquisa dos temas e autores-fazer roteiro para as entrevistas... § Até 28/Abril: entrevistas prontas-músicas coletadas;início das gravações... -DATA ENTREGA: 31/MAIO/2008 -APRESENTAÇÃO: JUNHO -SUGESTÕES DE FILMES: SARAFINA, COR PÚRPURA... -TEMA: FILOSOFIA DA MULHER -AUTORES DE REFERÊNCIA: 1. Hannah Arendt – Política 2. Edith Stein – Fenomenologia existencial 3. Sigmund Freud – Ética: valores existenciais 4. Michel Foucault – Cuidado de si -CAPÍTULOS TEMÁTICOS: · Mulher e política · Mulher e existência · Mulher e ética · Mulher e cuidado de si -OBJETIVO GERAL: Ø Pensar a mulher, seus problemas e conquistas a partir de algumas perspectivas filosóficas. -OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Falar da mulher e sua ligação com temas práticos de sua vida: existência, política, ética, cuidado de si; Demonstrar que à mulher pertence sua própria vida, bem como o modo de ela se relacionar como a sociedade, como o próximo e consigo mesmo. -CRONOGRAMA: § Até 21/Abril: pesquisa dos temas e autores-fazer roteiro para as entrevistas... § Até 28/Abril: entrevistas prontas-músicas coletadas;início das gravações... -DATA ENTREGA: 31/MAIO/2008 -APRESENTAÇÃO: JUNHO -SUGESTÕES DE FILMES: SARAFINA, COR PÚRPURA...